Uso de colchão e travesseiro

http://g1.globo.com/videos/minas-gerais/mgtv-1edicao/t/edicoes/v/colchao-e-travesseiro-ideais-ajudam-a-ter-uma-boa-noite-de-sono/2578085/

Dormir nem sempre significa descanso de verdade porque o colchão e o travesseiro podem estar vencidos ou não serem os mais adequado para um determinado tipo físico. Por isso, é preciso cuidado na hora de comprar um colchão e travesseiro para evitar noites mal dormidas, dores no corpo e problemas de coluna. Acertar na escolha é importante, já que as pessoas passam boa parte da vida dormindo. Passamos um terço de nossa vida dormindo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma pessoa de 71 anos, por exemplo, passou pelo menos 23 anos dormindo (outros dados: 3 meses tomando banho e 28 dias cortando unhas). Na escolha destes itens, deve-se levar em conta os seguintes fatores: A - Peso (consumidor );  B- Qualidade e C - Preferência de Conforto ou Necessidades Especiais.

Uso do Colchão

Um bom colchão deve acompanhar a curvatura natural da coluna e suportar todas as partes do corpo. Um colchão muito macio pode ocasionar curvas ou distorções na superfície e promover um desalinho da coluna vertebral. Além disso, não dá a sustentação suficiente para as partes mais pesadas do corpo, como quadris, ombros e coxas. Já o colchão muito duro pode causar uma tensão na musculatura, produzir desconforto e dor pela manhã, em vez de proporcionar relaxamento. O colchão ideal deve ser firme o bastante de modo a suportar o nosso peso, mas flexível o suficiente a ponto de acomodar estas saliências mantendo desse modo a coluna vertebral na posição correta. Com uma relação do peso e da altura é possível escolher a densidade (sustentabilidade) certa da espuma.

Deitado de lado, a coluna deve manter-se numa linha reta e os ombros e quadris afundar-se ligeiramente.

Atualmente existem diversas características anunciadas pelas marcas. Colchão de visco elástico, de mola, molas ensacadas separadamente, com pilow, que é a espuma extra em cima. Se o produto é de mola ou de espuma, não faz tanta diferença. O que importa é ser novo, de boa qualidade e ter as especificações do biótipo do paciente. Durante o período de sono, deve manter a postura correta da coluna, proporcionando o relaxamento muscular, a livre circulação sanguínea e a transpiração. O brasileiro prefere o colchão de espuma, mais firme e mais barato de que o de molas, que responde por cerca de 70% do mercado. No entanto, a participação do de mola vem crescendo nos últimos anos.

Na hora da compra é fundamental avaliar o tipo de conforto que a pessoa procura. Além disso, é preciso deitar nele antes de fechar o negócio para sentir a acomodação do corpo. É preciso deitar e permanecer por cerca de cinco minutos no mínimo na mesma posição que está acostumado a dormir. Se o colchão for de casal, os dois devem provar o colchão juntos. A adaptação ao novo colchão e travesseiro pode levar até 30 dias e estudos mostram que a média de é de três semanas para se acostumar. Os colchões têm prazo de validade. Os de espuma mantêm a qualidade do material por até oito anos (5-8 anos). Os de mola podem durar até 12 anos (8-15).

** Não há recomendação formal para se comprar colchões magnéticos ou com infravermelho "Sempre que você procurar um produto que tem a indicação terapêutica, veja se existe um registro na Anvisa, porque para fazer esse registro você precisa de pesquisa científica e laudos técnicos, o que muitas vezes você não encontra nesse tipo de produto".**

 Uso do travesseiro

De nada adianta um colchão bom se o apoio da cabeça não for confortável e adequado à sua posição de dormir. Além disso, o travesseiro deve estar de acordo com o colchão utilizado. Por exemplo, um travesseiro firme sobre um colchão mole não é adequado, pois eleva mais a cabeça do que o corpo. O travesseiro tem a função de deixar a cabeça, o pescoço e a coluna confortáveis e alinhados durante o sono.

Por isso, quando você se deita de lado (posição mais correta e indicada), ele deve preencher o vão que fica entre a cabeça e os ombros, e deixar a coluna alinhada em um ângulo de 90 graus. Para isso, não deve ser nem muito alto, nem muito baixo. Se o travesseiro for alto demais, gera uma curvatura acentuada na coluna. Colocar o braço debaixo dele é outro mau hábito, podendo causar má circulação, bursite no ombro. Já sem apoio nenhum, as vértebras do pescoço ficam comprimidas e a lombar forma um arco por causa do volume do quadril.

Quem dorme de barriga para cima deve usar um travesseiro mais fino, apenas para preencher o espaço entre a nuca e o começo das costas, e para não comprimir a coluna cervical e nem deixar a cabeça caída. Para minimizar a dor lombar que essa posição pode acarretar, é aconselhável colocar um rolinho (aquela almofada cilíndrica) debaixo dos joelhos de forma que fiquem semiflexionados. Já os que dormem de bruços estão em maus lençóis. Essa é a pior posição para dormir, porque ao virarmos a cabeça para respirar, a coluna sofre uma torção, o que é péssimo. Para facilitar a rotação da cabeça para os lados e não atrapalhar a respiração, recomenda-se utilizar um travesseiro bem baixo e um modelo macio.

Por último, recomenda-se que o acessório seja trocado de dois em dois anos; a perda da elasticidade e da maciez do material são outros indícios de que chegou a hora da troca. Além disso, um produto usado há muito tempo pode estar mofado ou contaminado por bactérias e ácaros