Uso de compressas – Gelo x Calor
Realmente é tema controverso e que gera discussão e confusão para muitos a utilização de uma outra. Todavia, com dicas simples todos conseguirão aplicar com segurança e efetividade estes métodos complementares de tratamento na vida prática. Para tanto é importante entender o por quê, quando e como utilizar cada uma delas.
A aplicação de compressas frias se dá principalmente em quadros agudos, que ocorreram em menos de 72 horas, como pancadas e entorses. Esta medida tem por objetivo o controle da dor e do quadroinflamatório, produzindo ainda um efeito anestésico fugaz.
A compressa fria gera uma diminuição do fluxo sanguíneo local e conseqüentemente gerando diminuição do edema e da inflamação. Pode ser realizada através de materiais especiais, como gel ou mesmo através de gelos em cubos protegidos por plástico ou panos.
Devem ser aplicadas sobre os locais lesados por cerca de 20 minutos, com atenção à alternância a cada 10 minutos dado risco de queimadura. Atenção deve ser dada para pacientes com quadros de insuficiência venosa ou mesmo peles frágeis e naqueles com feridas abertas.
Já a aplicação de compressas mornas se dá para o tratamento de quadros crônicos, com mais de 72 horas de evolução, como dores nas costas e ou quadro de tendinites e em casos infecciosos, quando o objetivo é facilitar a drenagem de feridas.
O calor, preferencialmente o úmido, tem efeito de diminuir a dor e gerar relaxamento muscular, isto devido ao aumento do fluxo sanguíneo para o local a ser tratado. Panos úmidos ou mesmo aquecidos, devem ser mantido em contato com o local de tratamento em sua maior extensão por cerca de 15 a 20 minutos, muitas vezes trocando a compressa dado a perda rápida do calor para o meio ambiente.
E por fim temos o que chamamos de contraste, que seria a utilização simultânea das duas compressas. Este método é muito utilizado em pacientes pós operados e naqueles que tiveram longos períodos de imobilização. Primeiro com a utilização da compressa morna, espera-se um relaxamento e enchimento vascular e em seguida a fria, com intenção de gerar uma constrição vascular e conseqüentemente facilitar o retorno venoso
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